terça-feira, 31 de agosto de 2010

O TEMPO














Há 25 dias não chove, a temperatura está em uns 35 graus, a umidade relativa do ar em 16%. As muitas árvores da cidade estão trocando suas folhas e as secas que caem são transformadas em poeira pelo trânsito dos carros, pessoas alérgicas lotam os postos de saúde com problemas respiratórios, setembro é um mês tradicionalmente de chuvas, vamos aguardar com paciência.

PASTOR É ACUSADO DE RACISMO, PAGA FIANÇA E É LIBERADO

O pastor evangélico Petrônio Alves Silva, que é negro e foi acusado de racismo por uma atendente da TAM Linhas Aéreas, na manhã de hoje (29), no Aeroporto Internacional de Belém, foi solto no final da tarde deste domingo após pagar fiança para a Justiça. Depois denúncia da funcionária da companhia aérea, Petrônio foi detido por agentes da Polícia Federal e apresentado à Polícia Civil.
O crime é inafiançável na polícia, mas o advogado dele conseguiu contatar o juiz plantonista da Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares, e conseguiu um habeas corpus para que o acusado responda o caso em liberdade. O crime de racismo, discriminação ou injúria racial pode render uma pena de até 5 anos de cadeia.
O pastor afirma que também teria sido vítima de discriminação por parte da funcionária. Já a vítima, Blenda Ribeiro, prestou depoimento à delegada Ana Guedes, que conduziu o caso na delegacia do aeroporto. Em seu depoimento, ela relatou que realizava o checking de Petrônio Silva para o voo das 6h que faz a rota Belém-Brasília. Logo no início do atendimento, o pastor teria ficado visivelmente aborrecido, pois o documento que apresentou não era válido como identificação e deveria apresentar outro.
Quando a funcionária pesou a mala de Silva e constatou que o peso máximo permitido fora excedido e comunicou ao pastor que ele deveria pagar pelo excesso, Petrônio Silva se aborreceu mais ainda e teria chamado-a de “neguinha folgada”.
Blenda se sentiu constrangida e comunicou o fato à Polícia Federal, que deu voz de prisão ao pastor. Ele chegou a pedir desculpas à moça, mas ela não aceitou e decidiu realizar todo o procedimento previsto em lei.
Um funcionário da companhia testemunhou a favor de Blenda. Dois passageiros que faziam checking para o mesmo voo do pastor também confirmaram a versão da atendente, mas deixaram apenas seus contatos e não puderam testemunhar porque embarcaram no avião.

Diário do Pará/Notícias Cristãs


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